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Representantes da Embaixada de Luxemburgo e de agências da ONU visitam o CRAI de São Paulo

Representantes da Embaixada de Luxemburgo e de agências da ONU visitam o CRAI de São Paulo

Visita foi parte das atividades realizadas no escopo das ações em alusão ao Dia Internacional das Mulheres

Na semana que marca o Dia Internacional das Mulheres, como parte das atividades do programa Moverse – Empoderamento Econômico de Mulheres Refugiadas e Migrantes no Brasil, integrantes da Embaixada de Luxemburgo, Agência da ONU para Refugiados (ACNUR), Fundo de População das Nações Unidas (UNFPA) e da ONU Mulheres visitaram, em São Paulo, o Centro de Referência e Atendimento para Imigrantes (CRAI Oriana Jara). Ligado à Secretaria Municipal de Direitos Humanos e Cidadania do município, o centro é referência nacional no que diz respeito ao apoio à população refugiada e migrante.

A comitiva foi recebida no dia 7 de março pela coordenadora do CRAI, Thamara Thomé, acompanhada pelo Coordenador de Políticas para Imigrantes e Promoção do Trabalho Decente da Cidade de São Paulo, Bryan Sempertegui.

O nome Oriana Jara, que batiza o CRAI, é uma homenagem à socióloga chilena que foi ícone do movimento por direitos das pessoas imigrantes no Brasil. O local atende diariamente cerca de 50 pessoas refugiadas e migrantes, provendo serviços de documentação, apoio jurídico e orientação psicológica, além do encaminhamento para outros serviços da rede de apoio. Pessoas de várias nacionalidades compõem o quadro de funcionários, garantindo que a comunicação com as pessoas atendidas ocorra em diversos idiomas. A experiência exitosa já vem servindo de exemplo para outros governos, como os dos estados de Minas Gerais e do Amazonas.

Nadia Mellina, conselheira da Embaixada de Luxemburgo, acompanhou o desenvolvimento do programa Moverse, que tem como foco o empoderamento e a integração socioeconômica de mulheres refugiadas e migrantes. Desde 2018, o Governo de Luxemburgo vem patrocinando ações junto à população refugiada em parceria com as agências da ONU.

Representantes da Embaixada de Luxemburgo e de agências da ONU visitam o CRAI de São Paulo
ONU Mulheres/Jessicka Matos
Comitiva formada por Embaixada de Luxemburgo, ACNUR, ONU Mulheres e UNFPA em visita ao Centro de Referência e Atendimento para Imigrantes (CRAI) na capital paulista.

“Conhecemos bem as leis e as políticas, mas quando é possível ver de perto a ação, fica evidente a importância de estreitar ainda mais os laços entre os diferentes atores, pois isso permite potencializar os resultados das intervenções”, comentou a conselheira.

O ACNUR reconhece o Centro de Referência e Atendimento para Imigrantes da cidade de São Paulo como uma iniciativa pioneira e fundamental de atenção à população refugiada e migrante no país. “O CRAI presta um serviço de excelência, adaptado às especificidades do público beneficiário, contando com profissionais de diversas nacionalidades e realizando o referenciamento para a rede de serviços disponíveis no município. O ACNUR reconhece o serviço como uma importante estratégia para garantir o acesso a direitos a essa população”, explica Gisele Netto, assistente sênior de campo do ACNUR.

A coordenadora do CRAI, Thamara Thomé, explica que os serviços do Centro vão além do auxílio às pessoas refugiadas e migrantes, atendendo também os órgãos públicos que precisam de informação sobre como atender esses grupos da melhor forma, com a garantia de respeito aos direitos humanos.

Representantes da Embaixada de Luxemburgo e de agências da ONU visitam o CRAI de São Paulo

Uma das propostas do Programa Moverse é justamente fomentar o diálogo entre atores governamentais sobre boas práticas para a integração socioeconômica de mulheres refugiadas e migrantes, incentivando a troca de experiências entre os diferentes níveis. “Entendemos que o programa tem como uma de suas principais missões garantir que essas trocas de experiência entre organismos do governo e governos de diferentes localidades aconteçam cada vez mais e sejam fortalecidas, com o objetivo de promover a inserção econômica das mulheres refugiadas e migrantes”, afirma Mariana Salvadori, gerente do Moverse.

A coordenadora de Prevenção e Resposta à Violência Baseada em Gênero (VBG) do Fundo de População das Nações Unidas (UNFPA) para Roraima e Amazonas, Patrícia Ludmila Melo, destaca a relevância do programa interagencial no esforço de fortalecer as capacidades locais para garantir políticas de empoderamento das mulheres.

“Conhecer um equipamento público como este, que foi uma conquista das mulheres migrantes e acabou se transformando em uma política pública, pode compelir muitos outros estados a desenvolverem políticas semelhantes, servindo como modelo”, disse Patrícia Melo.

Sobre   o   Programa   Empoderamento Econômico de Mulheres Refugiadas e Migrantes no Brasi: iniciado   em   agosto   de   2021, o   programa   Empoderamento Econômico de Mulheres Refugiadas e Migrantes no Brasil é implementado pelo ACNUR, UNFPA e ONU Mulheres, com o financiamento do Governo de Luxemburgo. O objetivo geral do programa, com duração até dezembro de 2023, é garantir que políticas e estratégias de empresas públicas, privadas e instituições fortaleçam os direitos econômicos e as oportunidades de desenvolvimento entre venezuelanas refugiadas e migrantes.

Para receber mais informações sobre o Moverse, cadastre-se na  newsletter do programa em http://eepurl.com/hWgjiL

Clique aqui para ler o texto completo no site do ACNUR.

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