sexta-feira, dezembro 8, 2023
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Atleta refugiado burundiano do taekwondo alcança seu sonho nos Jogos Paralímpicos Tóquio 2020

Atleta refugiado burundiano do taekwondo alcança seu sonho nos Jogos Paralímpicos Tóquio 2020

Parfait Hakizimana superou vários desafios até estrear nos tatames em Tóquio como integrante da Equipe Paralímpica de Refugiados

Quando Parfait Hakizimana ficou sabendo pela primeira vez sobre a notícia de que participaria da Paralimpíada de Tóquio em 2020, ele ficou radiante.

“Eu vi as portas se abrindo para mim”, disse, sorrindo com orgulho enquanto amarra os sapatos do lado de fora de sua casa no campo de refugiados de Mahama, em Ruanda.

Para Parfait, 32, a jornada até este momento crucial foi acompanhada por desafios que começaram quando ele era apenas um menino no Burundi.

Sua vida mudou para sempre aos seis anos de idade, quando foi baleado no braço por homens que atacaram sua cidade natal perto da capital, Bujumbura. Esse foi o mesmo dia em que sua mãe foi morta.

“Foi o pior obstáculo que já enfrentei. Meu coração estava muito partido. É um dia que nunca esquecerei”, afirmou.

Parfait passou quase dois anos em um hospital se recuperando. Ele perdeu a maior parte do braço esquerdo e teve que confiar principalmente no braço direito desde então.

Alguns anos depois, quando ele tinha 11 anos, seu pai morreu em um acidente de motocicleta.

Atleta refugiado burundiano do taekwondo alcança seu sonho nos Jogos Paralímpicos Tóquio 2020

Órfão e sozinho, Parfait mergulhou nos estudos e nos esportes.

Atleta refugiado burundiano do taekwondo alcança seu sonho nos Jogos Paralímpicos Tóquio 2020
When conflict left Parfait injured and without his mother, he was faced with the difficult task of readjusting to life with a disability.
After fleeing to Mahama refugee camp in 2015, Parfait started a Taekwondo club in the camp, which now has more than 150 students. ;

“O esporte me ajudou especialmente a superar a dor que passei na infância”, lembra. “É como uma proteção para mim.”

De fato, Parfait se destacou nos esportes e, em particular, nas artes marciais. Ele descobriu o taekwondo e acabou participando de vários eventos nacionais e regionais, ganhando vários troféus e medalhas.

Atleta refugiado burundiano do taekwondo alcança seu sonho nos Jogos Paralímpicos Tóquio 2020
Parfait Hakizimana, 32y.o, during a training session with his coach Zura Mushambokazi at the Amahoro Stadium in Rwanda’s capital, Kigali where he is training with hopes of a spot on the Refugee Paralympic Team with the assistance of his coach Zura Mushambokazi. Parfait lives at the Mahama Refugee Camp, the largest camp in Rwanda’s eastern province -near the border with his birth country, Burundi- from where he, with thousands others, fled political unrest in 2015. Despite a traumatic childhood; losing his mother on the same day as he received a severe gunshot injury that rendered his left arm permanently debilitated, during an attack on his hometown, Parfait’s story is one of hope and perseverance rooted in sport after he discovered his passion for Taekwondo as a youth that today has seen him scale competitive heights, collecting titles and accolades for his achievements that are an inspiration to his 150 students at Mahama. ; Life as a refugee in a camp appears as a static existence which broods hopelessness and despair, however some youth at Mahama Refugee Camp in Rwanda’s eastern province, bordering Tanzania, have learnt t overcome these through sport. Disciplines ranging from athletics, to soccer and distance running, to gymnastics and martial arts, many youth have enrolled, revealing a spring of budding talent.

Quando a violência pós-eleitoral estourou no Burundi em 2015, Parfait foi forçado a deixar tudo para trás e fugir. Ele encontrou segurança em Ruanda, onde teve o prazer de encontrar uma vibrante comunidade esportiva. Dentro de um ano, ele fundou um clube de taekwondo e centenas de pessoas refugiadas do Burundi se inscreveram para as aulas.

Parfait é agora faixa preta e treinador certificado, treinando 150 refugiados, incluindo crianças de apenas seis anos.

Clique para acessar a história completa no site do ACNUR.

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