
Incesto é um tema delicado e complexo, que envolve abuso sexual, trauma e, muitas vezes, ruptura familiar. Para pessoas que cometeram incesto ou foram vítimas dele, terapia é crucial como parte do processo de cura. O sucesso da terapia grupal varia amplamente dependendo das circunstâncias individuais, incluindo a disponibilidade de suporte, a vontade do indivíduo em se engajar na terapia e a natureza e o profissionalismo do programa de terapia.

A terapia grupal pode oferecer um ambiente de apoio onde os indivíduos podem compartilhar experiências comuns e desenvolver habilidades para lidar coma as diversas demandas.Pode contribuir para reduzir o isolamento e a vergonha, ajudar a desenvolver empatia e compreensão, e promover maturidade emocional e consciência.
No entanto, é importante ressaltar que é vital que qualquer terapia sendo considerada seja conduzida por profissionais de saúde mental altamente qualificados e especializados em abuso sexual e trauma. Cada pessoa é única e cada caso requer um cuidado individualizado.

Além disso, é importante lembrar que nem todas as pessoas se beneficiam da terapia grupal e algumas podem se beneficiar mais da terapia individual. É vital discutir com um profissional de saúde mental qual é a melhor abordagem para o indivíduo em questão.
No caso de indivíduos que cometeram incesto, é igualmente importante que eles recebam terapia adequada para abordar seus comportamentos e prevenir a reincidência. A responsabilidade do ato de incesto deve recair sobre o agressor e nunca sobre a vítima.
Recomenda-se vivamente que qualquer pessoa que tenha sido impactada por este tipo de trauma busque ajuda profissional. O incesto é um crime e é importante que seja denunciado às autoridades competentes.
É extremamente importante denunciar qualquer suspeita ou conhecimento de incesto às autoridades competentes para garantir a segurança da vítima e a responsabilização do agressor. Aqui estão os passos de como denunciar o incesto:
1. Entre em Contato com a Polícia: Em qualquer país pela linha de emergência – no Brasil, é o número 190. Forneça todos os detalhes que você conhece, incluindo o nome da vítima, o nome do agressor e qualquer outro detalhe relevante.
2. Denuncie a um Conselho Tutelar: No Brasil, você pode denunciar o caso ao Conselho Tutelar mais próximo. Eles têm a responsabilidade de garantir a proteção das crianças e adolescentes em sua comunidade.
3. Ligue para o Disque Denúncia: No Brasil, você pode ligar para o Disque 100, que é um serviço gratuito para denúncias de violação aos direitos humanos, que inclui o abuso e a exploração sexual.
4. Contate Organizações de Apoio à Vítima: Existem muitas organizações que podem fornecer suporte adicional para vítimas de incesto. No Brasil, o Centro de Valorização da Vida (CVV) pode oferecer apoio emocional, e o Instituto Nacional de Amparo à Pesquisa, Tecnologia e Inovação na Gestão Pública (INTS) possui o projeto “Novo Olhar”, que atende vítimas de violência sexual.

Lembre-se, é fundamental nunca confrontar o agressor sozinho. Deixe os profissionais treinados lidarem com a situação. Garanta que a vítima esteja em segurança e que ela saiba que não está sozinha.
Vanessa Fontana
Psicanalista/ hipnoterapeuta CBPC 2022-624 Instagram@Vanessafontanaoficial e e-mail- fontanaproducoes@yahoo.com
O grande desafio é quando o psicólogo/a e/ou terapeuta foge do problema e deixa as coisa fluirem e as consequências… sabemos…as mais variadas…