Nesta edição vamos falar sobre o medo ,e como ele pode atrapalhar nossa vida ,para falar mais profundamente sobre esse assunto convidamos Dani Costa Mentoring e Palestrante
Ela começa com o seguinte questionamento ,quantas vezes na vida deixamos de escolher algo por dar voz ao medo? E sequer fazemos a pergunta se ele é real, se existe algo de fato nos trazendo perigo ou se esse medo é fruto meramente de memórias e emoções registradas em nossas vidas, ou seja se é imaginário e irreal. O fato é que o medo é uma emoção primária, ligada ao nosso estado animal.
Nos primórdios, sua função principal era de proteção, tendo em vista o cenário natural de vulnerabilidade que homem se encontrava.
Ao acessar o medo, todo um mecanismo neurocomportamental é acionado, descarregando substâncias químicas no corpo, trazendo aceleração cardíaca e colocando o ser em estado de alerta. Hoje, essa emoção é acionada de forma inconsciente, bastando estarmos expostos a situações que interpretamos como perigosas.
Neste momento, todos os nossos sentidos são acionados para revivermos nosso instinto animal de fuga. E aí é a hora de olhar para isso e perceber o que está por trás desse medo, pois a longo prazo, gera esgotamento e níveis de estresse altíssimo, de forma desnecessária, uma vez que se for irreal.
Alguns estudiosos trazem o medo como um implante distraidor, como um mecanismo acionado para nos distrair da gente mesmo, do que desejamos criar, das nossas escolhas, nos desviando de rotas e caminhos.
E aí cabe aqui algumas perguntas ao percebermos que estamos diante de um mecanismo inconsciente e dando voz a implantes distraidores:
- Este medo está me protegendo de algo?
- Este medo está me trazendo algo com relação a minha sobrevivência?
- Realmente há perigo?
Olhar para o que está se experiênciando com relação ao medo é que nos permite avançar e mudar.
Sabemos que em total estado de presença e consciência, jamais nos colocaríamos em situações de risco ou perigo. Quando nos conhecemos verdadeiramente, o nosso saber nos guia.
Cabe lembrar também que olhar para essa emoção traz também crescimento e mais autoconhecimento, e, sabendo das suas reações, crenças e limitações, em situações similares, já saberá como seguir e conduzir a situação.
Outra questão importante também é que, sob o implante do medo, há uma forte tendência a autossabotagem, uma vez que esses implantes são impulsionados por memórias que carregamos ao longo da vida.
Quando estamos sob o efeito do medo, muitas vezes nos distanciamos da consciência da gente mesmo e nos sabotamos. Acabamos atraindo situações e sabotadores externos, que minam sua autoconfiança e coragem.
Sabe aquela história: ela teve tanto medo que acabou criando o próprio pesadelo?Exatamente isso, quando a nossa mente está sob o efeito desses pensamentos, sentimentos e emoções, temos uma capacidade incrível de criar realidades com base neles e aí, atraímos situações e pessoas para corroborar isso, tudo se torna mais difícil e pesado.
Por isso, muito importante o autoconhecimento, uma vez que para transmutar o medo se requer uma mentalidade mais consciente, empoderamento pessoal e autoconfiança.
Vou deixar aqui duas ferramentas para serem utilizadas no momento em que o medo se apresentar:
A primeira é a pergunta: o que eu posso criar além desta realidade que não estou escolhendo porque estou permitindo que o medo seja maior que eu? O que está por trás disso?
E a segunda ferramenta é o mantra: “ eu sou responsável pelos meus sentimentos, pensamentos e emoções, a minha mente só fica onde ela quiser estar. Eu sou responsável por minha vibração e vida.”
Vamos utilizar essas ferramentas com certeza e se você quer conhecer melhor o conteúdo da Dani segue as redes sociais @plataformada.vida @dani.costa.oficial
Excelente tema… parabéns